Jó 14.5
Visto que os dias do ser humano estão contados, o número dos seus meses está nas tuas mãos; traçaste limites além dos quais não passará.
O tempo, essa dimensão que tanto nos intriga e nos desafia, é algo digno de reflexão. Por vezes, parece que os dias arrastam-se lentamente, como se nossos sonhos e desejos nunca se concretizassem. Em outros momentos, a velocidade com que tudo acontece nos deixa atordoados, incapazes de acompanhar o ritmo frenético da vida. No entanto, independentemente da nossa percepção, o tempo é fugaz.
Cada história tem seu início, meio e fim nos lembrando da preciosidade da existência. É o Senhor Soberano quem detêm o controle nos guiando através das estações da vida e nos oferecendo o descanso na certeza de que a eternidade com Ele é infinita.
Somos confrontados com a realidade de que nossos dias são contados, nossos meses estão nas mãos do Senhor. Isso deveria nos impulsionar a viver com propósito, dedicando-nos ao serviço do Reino de Deus em compartilhar a mensagem transformadora do evangelho com aqueles que ainda não a conhecem. Aprender a administrar a exigência e o peso do tempo é algo majestoso e a Palavra nos exorta contundentemente a esse exercício.
Jó tem um momento de reflexão ao observar tudo o que estava acontecendo ao seu redor, e, nesse contexto, suas palavras não são apenas um desabafo sobre a brevidade da vida. Podemos perceber que o texto também traz uma profunda reflexão sobre a soberania de Deus em relação ao tempo. Isso nos ensina que, embora Deus tenha soberanamente determinado o tempo de cada pessoa, Ele também utiliza esse período para cumprir Seus propósitos. Dessa forma, essa visão nos ajuda a compreender que cada momento da vida não é um mero acaso ou acidente, mas está plenamente sob o controle do nosso Deus Altíssimo.
Que o Senhor nos conceda sabedoria para aproveitar cada momento que Ele nos dá aqui na terra, capacitando-nos a ser instrumentos úteis em Suas mãos para proclamar a glória de Jesus Cristo.
